O musical “Priscilla, A Rainha do Deserto” encantou a todos na coletiva de imprensa realizada no Teatro Bradesco, realizada neste terça. Com estreia na próxima quinta-feira (06), o elenco, composto por Reynaldo Gianecchini, Wally Ruy, Diego Martins e Verônica Valenttino, mostrou o glamour e a energia que prometem marcar o espetáculo.
A coletiva foi um prelúdio emocionante para a estreia, destacando apresentações vibrantes e uma trilha sonora contagiante. Durante o evento, os atores apareceram caracterizados como seus personagens, em performances acompanhadas de aplausos fervorosos.
Reynaldo Gianecchini, interpretando Anthony “Tick” Belrose (Mitzi Mitosis), destacou a importância do musical em sua carreira, chamando-o de uma celebração da autoaceitação e do amor. Wally Ruy, Verônica Valettino e Diego Martins, que completam o trio principal, expressaram seu entusiasmo e falaram sobre a preparação intensa para os papéis.
Verónica Valenttino, que interpreta Bernadette Bassenger junto com Wallie Ruy, ressaltou a relevância da peça em abordar temas como aceitação e identidade com brilho e alegria, considerando que são as primeiras atrizes travestis/transexuais a interpretar um personagem com a mesma identidade de gênero, dentre todas as outras montagens ao redor do mundo.
A coletiva reforçou a expectativa em torno da estreia e evidenciou a dedicação do elenco e da equipe de produção. Com figurinos deslumbrantes, coreografias envolventes e uma história tocante, o musical promete ser um grande sucesso na temporada teatral paulistana. A estreia oficial é em 7 de junho, e a alta procura por ingressos indica uma temporada de sucesso no Teatro Bradesco.
Bastidores da produção
Por se tratar de uma versão não réplica, há uma repaginada, o espetáculo incorpora novidades influenciadas pelo reality “RuPaul’s Drag Race” e inclui elementos modernos como vogue e wrecking na coreografia.
A produção é a primeira a ter atrizes trans interpretando Bernadette. Gianecchini, que enfrentou desafios durante os ensaios, trouxe uma busca pela liberdade inspirada pelos ensinamentos de seu mentor, Zé Celso (fundador do teatro Oficina, falecido no ano passado). A maquiagem do espetáculo homenageia Ikaro Kadoshi e outras drag queens brasileiras, com mais de 300 máscaras e 100 looks de makes diferentes.
O diretor musical trouxe novos elementos à sonoridade do show, colaborando com Diego Martins para adaptar sua performance vocal ao personagem. Os ingressos estão disponíveis em Uhuu.com.br.