Na última terça-feira (20), a renomada cantora Ludmilla presenteou seus fãs com o lançamento do aguardado “Numanice #3”. O novo álbum, que combina composições originais e reinterpretações de clássicos conhecidos pelo público, marca mais um capítulo de sucesso na trajetória da artista. Ludmilla se destaca não apenas por sua notável carreira, mas também por seu comprometimento em promover a diversidade e expandir as fronteiras do pagode.

Desde o início do projeto “Numanice”, Ludmilla tem se consolidado como uma das representantes das transformações no cenário do pagode. A cantora não apenas deixou sua marca na história do ritmo, mas também desafiou os estereótipos de gênero que costumavam limitar a presença feminina nesse universo musical.

Foto: Steff Lima

Ludmilla celebra a versatilidade em Numanice #3

Um dos aspectos diferenciadores do projeto é o compromisso de Ludmilla em compartilhar sua realidade como mulher negra e lésbica através da música. “A Preta Venceu”, uma das faixas do álbum, destaca seu desejo de abrir portas na indústria para aqueles que compartilham experiências semelhantes. A música serve como um veículo para a artista expressar seu anseio de internacionalizar o pagode e o funk, representando a diversidade da música brasileira em escala global.

“Numanice” não apenas desafia as expectativas dentro do pagode, mas também cria diálogos musicais interessantes ao explorar a fusão de gêneros. Ludmilla convidou artistas como Carol Biazin, Veigh, Mari Fernandez, entre outros, para participarem desse experimento musical.

Além das reinterpretações de sucessos do pagode e faixas de sua própria discografia, Ludmilla surpreende ao resgatar um hit internacional dos anos 2000. Com autorização de Ne-Yo, a cantora brasileira apresenta uma versão abrasileirada de “So Sick” em “Era Tão Bom”, demonstrando sua habilidade em incorporar influências globais ao pagode.

Em uma declaração online, Ludmilla compartilhou sua motivação para incluir versões brasileiras de hits internacionais no “Numanice”. A cantora explicou a intenção de brincar com a cultura brasileira de recriar sucessos estrangeiros, uma prática comum em gêneros como forró, piseiro e tecnomelody.

Tenho 25 anos, sou repórter, publicitário e obcecado pela cultura pop.