O Circo Voador vai ser palco de uma noite épica no dia 2 de novembro, quando o coletivo francês Nouvelle Vague retorna ao Brasil para comemorar seus 20 anos de carreira. A banda, que mistura pós-punk com bossa nova, apresenta seu mais novo álbum, Should I Stay Or Should I Go?, em um show que promete emocionar tanto os fãs antigos quanto os novos.
E como se não bastasse, a noite começa com a apresentação da multiartista carioca Silvia Machete, que vai estrear seu novo espetáculo Invisible Woman. Para completar, a festa continua com os DJs Tesfon e Yuri Yurievitch na Manie Dansante, promovida pelo Queremos!.
Silvia Machete, conhecida por sua irreverência e talento múltiplo, está empolgada por voltar ao Circo Voador, um dos palcos mais icônicos do Rio de Janeiro. “É uma alegria voltar a esse templo da música carioca, que é mágico tanto para o público quanto para quem está no palco. E abrir para o Nouvelle Vague, uma banda da qual sou fã, é uma honra!”, celebrou a cantora. No show, ela apresentará faixas do seu álbum Invisible Woman, com músicas como Room Service, Bad Connection e Two Kites, uma composição de Tom Jobim que conta com a participação especial de Maria Luiza Jobim. Acompanhada pela banda The Moletons, Machete promete uma performance única e cheia de surpresas.
Nouvelle Vague se apresenta em três cidades no Brasil após hiato de oito anos
Após a apresentação de Machete, o Nouvelle Vague assume o palco com um repertório que explora os clássicos do pós-punk com uma pitada de melancolia e o toque suave da bossa nova. Fundado por Marc Collin e o saudoso Olivier Libaux, o grupo francês é conhecido por reinventar faixas icônicas de bandas como The Smiths, Depeche Mode, The Clash e Blondie. Para Collin, a ousadia em misturar esses gêneros musicais é um dos grandes segredos do sucesso da banda. “Ser francês representa 50% do sucesso do projeto. Acho que só nós faríamos algo assim com a bossa nova”, comenta.
Depois de um hiato de oito anos, o Nouvelle Vague retorna à cena com força total, trazendo um novo álbum e uma turnê mundial, incluindo apresentações no Brasil. O grupo faz shows em São Paulo (30 de outubro) e Porto Alegre (31 de outubro), antes de encerrar sua passagem pelo país no Rio de Janeiro. O novo disco, Should I Stay Or Should I Go?, marca a retomada da banda após a morte de Libaux e apresenta releituras de faixas como This Charming Man (The Smiths), People Are People (Depeche Mode) e, claro, Should I Stay or Should I Go? (The Clash), que dá nome ao álbum.
Marc Collin não esconde a surpresa e alegria de ainda estar na estrada, 20 anos após o início do projeto. “Era apenas uma ideia, uma homenagem ao pós-punk em formato de bossa nova. Nunca imaginei que estaria falando sobre isso duas décadas depois”, reflete o produtor, comemorando o fato de que, graças ao streaming, a música do Nouvelle Vague segue viva e conquistando novos públicos.
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