Justin Bieber vendeu o seu catálogo de músicas por US$ 250 milhões (mais de R$ 1 bilhão). O acordo inclui todas as obras lançadas pelo cantor canadense antes do dia 31 de dezembro de 2022. A empresa responsável pela compra foi a Hipgnosis Songs Capital. Esse foi o maior negócio de um artista dessa geração.
“O impacto de Justin Bieber na cultura global nos últimos 14 anos foi realmente notável. Esta aquisição está entre os maiores negócios já feitos para um artista com menos de 70 anos, tal é o poder deste catálogo incrível que tem quase 82 milhões de ouvintes mensais e mais de 30 bilhões de streams apenas no Spotify”, pontuou Merck Mercuriadis, dono da Hipgnosis, em comunicado.
A empresa britânica, que investe em IP musical e na gestão de músicas, também comprou catálogos de outros artistas. Em 2021, obteve o de Justin Timberlake por US$ 100 milhões (R$ 514 milhões) e arrematou 50% do de Neil Young por US$ 150 milhões (R$ 772 milhões).
Segundo o HDD, Katy Perry também está negociando o seu catálogo. A cantora norte-americana estaria avaliando o conteúdo numa quantia avaliada entre 80 e 100 milhões de dólares. Anteriormente, catálogos de Bod Dylan, David Bowie, Bruce Springsteen, Iggy Azalea e Bruno Mars também foram vendidos para grandes editoras de música por valores milionários.
A informação publicada pela revista Billboard, acrescenta, ainda, que os royalties artísticos de suas principais gravações, além dos direitos conexos, agora pertencem à empresa. Segundo a Variety, apesar da venda, as canções de Bieber continuarão sendo administradas pela Universal Music, gravadora do artista.