Um ano depois de abrir um novo capítulo na sua história com Eu Nunca Fui Embora, a Fresno volta aos holofotes com uma edição deluxe do álbum — e como já era de se esperar, o relançamento não chega com apenas faixas bônus, mas com novas camadas emocionais e criativas que reforçam por que a banda segue tão relevante (e versátil) no cenário do rock nacional.
Disponível a partir desta sexta-feira, 4 de abril, nas plataformas de streaming, a nova versão do disco traz sete faixas extras, incluindo uma releitura surpreendente de “Disk Me”, da Pabllo Vittar, que ganha um ar melancólico e cheio de peso emocional no universo sonoro da Fresno.
“Sempre gravamos versões acústicas das nossas músicas, mas agora a ideia era trazer o clima de um churrasco, algo cru, despretensioso e íntimo. Um som sem muitos filtros”, explica Lucas Silveira, vocalista da banda, sobre as novas versões de “Camadas” e da faixa-título.
Além dos “acústicos sabor churrasco”, o deluxe também inclui três registros ao vivo das músicas “Era Pra Sempre”, “Quando o Pesadelo Acabar” e a própria “Eu Nunca Fui Embora” — momentos que vêm sendo destaque na atual turnê da banda, onde a catarse e a conexão com o público falam mais alto.
Outro ponto alto da nova edição é a versão totalmente reformulada de “Se Eu For Eu Vou Com Você”, parceria com o NX Zero, que agora chega repaginada, com uma produção cheia de sintetizadores e novas camadas vocais. Segundo Lucas, a ideia da nova versão nasceu durante as lives que ele fazia na Twitch, em plena pandemia — e agora, a faixa renasce com força total.
Lançado em duas partes em abril e setembro de 2024, Eu Nunca Fui Embora marcou uma fase de reinvenção para a Fresno — não apenas musical, mas também estética e narrativa. O álbum superou a marca de 12 milhões de plays nas plataformas de áudio e trouxe participações inesperadas que deixaram os fãs em êxtase: de Pabllo Vittar a Chitãozinho e Xororó, passando por NX Zero, CATTO e Dead Fish.
Essa edição deluxe chega não só como um presente para quem acompanhou a jornada até aqui, mas também como um lembrete: a Fresno nunca foi embora — e se depender da criatividade do trio, nunca vai.