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Crítica: Wicked tem direção primorosa, trilha sonora impecável e interpretações magistrais

Wicked chega aos cinemas nesta quinta-feira (21), mas antes da pré-estreia e das sessões antecipadas, a imprensa foi convidada para assistir o filme em primeira mão, na última quarta-feira (12), em São Paulo.

A trama de “Wicked” mergulha nos bastidores do mágico mundo de Oz, apresentando a complexa história de Elphaba (vivida por Erivo). Marcada desde o nascimento por sua pele verde, a garota enfrenta preconceitos e exclusões, inclusive dentro de sua própria família. Renegada por seu pai, ela assume a responsabilidade de proteger sua irmã Nessarose (Marissa Bode), que tem uma deficiência física, tornando-se sua defensora incansável.

Quando as irmãs chegam à renomada Universidade de Shiz, a jovem chama a atenção de Madame Morrible (interpretada pela premiada Michelle Yeoh), a diretora da instituição e uma feiticeira poderosa. Reconhecendo o imenso potencial mágico de Elphaba, Morrible a ajuda a ingressar como aluna. Mas nem tudo são facilidades: Elphaba é obrigada a dividir o quarto com Galinda (Ariana Grande), uma jovem superficial e mimada que, a princípio, parece ser o oposto dela.

Com números musicais emocionantes e grandiosos, o filme nos leva direta e profundamente para o mundo de Oz, antes dos sapatinhos de rubi de Dorothy e seu Totó. O público é imerso no espetáculo visual e musical, que o diretor Jon M. Chu nos concede. Cenários esplêndidos que são, na maioria reais, e a fotografia brilhante, contribuem para o desenrolar da história e somados às performances de Cynthia Erivo e Ariana Grande-Butera, como creditada, preenchem o filme com vida e emoção.

Foto: Reprodução

Pelo fato de o filme ser dividido em duas partes, há mais tempo para desenvolver e explorar a história da bruxa má do Oeste e sua relação com Glinda, a boa. A adaptação da peça musical para os cinemas, proporciona ao público a experiência única de conhecer uma Oz jamais vista, que vai além dos tijolos amarelos e da Cidade das Esmeraldas, com personagens mais complexos e uma história mais profunda. Wicked expande a clássica trama de o “Mágico de Oz” ao contar ao público como era diferente a vida em Oz; num tempo onde animais falavam, espantalhos tinham cérebro, leões tinham coragem e homens de lata, coração.

Ariana Grande, como Glinda, é um marco na história de “Wicked”. Carismática e cativante, Grande cria uma comovente conexão com o público, resultando em risadas genuínas. Sua performance é de aplaudir em pé. Junto à presença em cena de Cynthia Erivo, que nos brinda com uma Elphaba sensível, que com apenas um olhar, transmite toda a dor, apreensão, força e esperança da personagem. Ao retratar também experiências de sua vida pessoal, Erivo consegue trazer à tona uma Elphaba autêntica e representativa, já que a cor da pele é um dos principais assuntos da trama. Com isso, temos a sorte de vivenciar cenas e números musicais magníficos.
Ariana e Cynthia são uma força conjunta em cena.

Foto: Reprodução

A opção das atrizes para cantarem ao vivo, captando a emoção do momento, aliada à direção de Chu, traz novos sentimentos às músicas de Stephen Schwarz. Trata-se, portanto, de uma maior conexão com a letra, melodia e entre as personagens em cena. Dessa forma, o público se envolve mais com a história e sai da sala de cinema encantado.

É perceptível, igualmente, a entrega das protagonistas, sem contar a harmonia perfeita das vozes durante as interpretações. Vale também destacar o fato de a orquestra, composta por cerca de cem músicos e regida por Stephen Oremus, faz a trilha sonora se tornar memorável, resultando em um longa-metragem repleto de magia e amor que você não pode deixar de assistir.

Wicked estreia nos cinemas brasileiros no dia 21 de novembro.

Escrito por Barbara Gazzola

Com números musicais emocionantes e grandiosos, o filme nos leva direta e profundamente para o mundo de Oz, antes dos sapatinhos de rubi de Dorothy e seu Totó.

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O público é imerso no espetáculo visual e musical, que o diretor Jon M. Chu nos concede. Cenários esplêndidos que são, na maioria reais, e a fotografia brilhante, contribuem para o desenrolar da história e somados às performances de Cynthia Erivo (Elphaba) e Ariana Grande (Glinda), Grande-Butera, como creditada, preenchem o filme com vida e emoção.

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