O Festival Rec-Beat 2025 segue provando por que é um dos eventos mais aguardados do Carnaval recifense. Na terceira noite de festa, o Cais da Alfândega virou palco de um verdadeiro caldeirão sonoro, misturando novos talentos da cena nacional, retornos aguardados e artistas internacionais que fizeram do evento uma celebração da música em sua forma mais diversa.

A abertura ficou por conta do DJ Vibra, que trouxe um set dançante recheado de afrobeat, funk e house music. Em seguida, UANA elevou ainda mais a energia do público com uma performance vibrante, misturando brega-funk, house e afrobeat em um show que comprovou por que a pernambucana é um dos nomes mais promissores do pop nacional.

Mas o festival é também um espaço para novos experimentos sonoros, e foi exatamente isso que Maria Esmeralda, de São Paulo, entregou em sua estreia no Recife. O projeto conceitual, encabeçado por Cravinhos, Thalin e VCR Slim, apresentou as 16 faixas do álbum homônimo, misturando rap, MPB e beats contemporâneos, deixando claro por que o disco foi um dos grandes lançamentos de 2024.

Festival conta com momento internacional e retorno triunfal da Banda Uó

Foto por Luana Tayze

O momento internacional da noite veio com Enkelé (Colômbia), grupo formado exclusivamente por mulheres que encantou o público com harmonias vocais hipnotizantes e músicas inspiradas nos tradicionais bailes cantados da Colômbia. Mas foi com Pongo (Angola) que o festival explodiu em energia. Conhecida como a “embaixadora do kuduro”, a artista fez o Cais da Alfândega virar uma pista de dança com sua mistura de rap, pop e EDM. Em um dos momentos mais impactantes, Pongo desceu do palco e, cercada por fãs, cantou e dançou no meio do público, transformando a experiência em algo ainda mais memorável.

Para fechar a noite com chave de ouro, a Banda UÓ fez um retorno triunfal ao palco do Rec-Beat. O trio formado por Davi Sabbag, Mateus Carrilho e Candy Mel revisitou sua trajetória única no tecnobrega e no pop brasileiro, com direito a coreografias icônicas e sucessos que fizeram história. Em clima de nostalgia e euforia, o público cantou cada verso, transformando o show em um verdadeiro hino da diversidade e da música pop nacional.

Tenho 25 anos, sou repórter, publicitário e obcecado pela cultura pop.