Depois do longo período em turnê com o RBD, Christopher Uckermann deu o pontapé inicial em sua nova fase como artista solo. Após o lançamento de “Pase Lo Que Pase”, o cantor acaba de disponibilizar nas plataformas digitais o single “Los Hombres Lloran”.

Em um bate-papo exclusivo com o Conexão POP, o Chris conversou sobre a numerologia em sua carreira, o Brasil e o novo projeto. “Pela primeira vez eu estou mostrando meus pensamentos, ideias, o que eu acredito e tudo isso é muito íntimo”, comentou o cantor. Confira abaixo.

Você tem uma relação muito forte com a numerologia. Quando isso começou?

Eu sempre fui fascinado por esses conceitos cósmicos, futurísticos, o nosso destino e por aí vai. Quando eu descobri a numerologia, muito por conta da minha namorada, fiquei bastante interessado.

Como essa relação com a numerologia influenciou sua carreira artística?

Em diferentes formas. Muitas coisas começam a fazer sentido quando você estuda a fundo a numerologia, existe um equilíbrio em cima disso. Cada faixa do meu disco tem um porquê de estar naquele lugar. São 11 músicas que estarão presentes, pois 11 é o número completo, que tem início, meio e fim, um ciclo perfeito. E termino justamente com “Pase Lo Que Pase” que é uma música que fala sobre inícios e fins. Todo fim é um novo início e vice-versa.

Imagem: Divulgação

Seu novo single “Los Hombres Lloran” carrega o simbolismo da maturidade e da cura da masculinidade. Como você lidou e ainda lida com as suas experiências pessoais em relação a isso? Tem dificuldade de se mostrar vulnerável?

Então, eu sinto que nunca estive tão vulnerável quanto esse disco. Pela primeira vez eu estou mostrando meus pensamentos, ideias, o que eu acredito e tudo isso é muito íntimo. Então também teve esse exercício de me mostrar por completo e, na música, sinto que é melhor forma de você se conectar com os fãs.

O que te inspirou a criar essa música?

Acho que por estar nesse momento de mostrar minha vulnerabilidade para os fãs, esse assunto não tinha como não ser abordado. Passei por um processo de evolução tão grande durante as últimas décadas e essa música evidência isso também, sobre como hoje enxergo a masculinidade tóxica na sociedade que vivemos.

E falando um pouco do seu próximo álbum, o que os seus fãs podem esperar dele? Qual a principal mensagem que você quer passar com esse projeto?

É um disco muito pessoal e especial. Ele aborda diferentes temas e assuntos e crio que o público que me acompanha vai me conhecer de uma forma ainda mais profunda e intensa. Estou muito feliz com esse trabalho.

Tem planos de fazer shows no Brasil para divulgar as novas músicas quando o álbum novo sair?

Com certeza. Amo o Brasil, é um país muito devoto e todas minhas experiências aí foram incríveis. Quero muito votar ano que vem para shows.

Com colaboração de Lucas Souza 

Tenho 25 anos, sou repórter, publicitário e obcecado pela cultura pop.